31 de outubro de 2012

Todos os Santos. A santidade é a normalidade do bem!





"A flor do mundo é a santidade. Essa forma de Deus presente em todos os tempos, em todas as latitudes, em todas as culturas. O que salva o mundo é a santidade: ela dá flexibilidade à dureza, torna uno o dividido, dá liberdade ao aprisionado, põe esperança nos corações abatidos, esconde o pão no regaço dos famintos, abraça-se à dor dos que choram e dança com outros a sua alegria. A santidade é um sulco invisível, mas torna tudo nítido em seu redor. A santidade é anónima e sem alarde. A santidade não é heróica: expressa-se no pequeno, no quotidiano, no usual. O pecado é a banalidade do mal. A santidade é a normalidade do bem. Como fica demonstrado neste poema de Maria de Lourdes Belchior:

«Hoje é dia de todos os santos: dos que têm auréola
e dos que não foram canonizados.
Dia de todos os santos: daqueles que viveram, serenos
e brandos, sem darem nas vistas e que no fim
dos tempos hão de seguir o Cordeiro.
Hoje é dia de todos os Santos: santos barbeiros e
santos cozinheiros, jogadores de football e porque
não? comerciantes, mercadores, caldeireiros e arrumadores
(porque não arrumadoras? se até
é mais frequente que sejam elas a encaminhar o espectador?)
Ao longo dos séculos, no silêncio da noite e à
claridade do dia foram tuas testemunhas; disseram sim/sim e não/não; gastaram palavras,
poucas, em rodeios, divagações. Foram teus
imitadores e na transparência dos seus gestos a
Tua imagem se divisava. Empreendedores e bravos
ou tímidos e mansos, traziam-te no coração,
Olharam o mundo com amor e os
homens como irmãos.
Do chão que pisavam
rebentava a esperança de um futuro de justiça e de salvação
e o seu presente era já quase só amor.
Cortejo inumerável de homens e mulheres que Te
seguiram e contigo conviveram, de modo admirável:
com os que tinham fome partilharam o seu pão
olharam compadecidos as dores do
mundo e sofreram perseguição por causa da Justiça
Foram limpos de coração e por isso
dos seus olhos jorrou pureza e dos seus lábios
brotaram palavras de consolação.
Amaram-Te e amaram o mundo.
Cantaram os teus louvores e a beleza da Criação.
E choraram as dores dos que desesperam.
Tiveram gestos de indignação e palavras proféticas
que rasgavam horizontes límpidos.
Estes são os que seguem o Cordeiro
porque te conheceram e reconheceram e de ti receberam
o dom de anunciar ao mundo a justiça e a salvação»."

(José Tolentino Mendonça, In Pai-nosso que estais na terra)




Pe. JAC

Diário da Missão Jubilar. Missão de toda a Diocese e para todos






O bispo de Aveiro lançou este mês a Missão Jubilar que vai decorrer até 11 de dezembro de 2013, nos 75 anos da restauração da diocese, um tempo de renovação das comunidades e de compromisso na Igreja e na sociedade. Uma ideia mobilizadora que quer chegar ao coração dos 350 mil habitantes do território diocesano.


Numa entrevista concedida à Agência Ecclesia, D. António Francisco, diz da Missão Jubilar:
"A Missão Jubilar não é apenas um conjunto de atividades, mas um espírito novo de sermos Igreja, Igreja de Jesus Cristo no séc. XXI, 50 anos depois do Concílio, no Ano da Fé e 75 anos depois de sermos diocese restaurada".


Ler na íntegra

Pe. JAC

27 de outubro de 2012

Crer mais que querer. Poema no XXX domingo do tempo comum





Na subida para Jerusalém,
Jesus continua a caminhar...
e, no caminho, há sempre mais alguém
para curar, libertar e salvar.

Estava um cego sentado
esquecido e rejeitado,
e na passagem de Jesus
pressentiu salvação e luz.

Com clamor, pediu piedade
queria descobrir a visão...,
Não só dos olhos como do coração
pois queria (vi)ver a eternidade.

Ele cria tanto mais que querer
que a sua fé o salvou...
e com amor, Jesus o curou!

Com o coração pronto a acolher
ele partiu e seguiu Jesus,
guiado pela nova luz!


Pe. JAC

26 de outubro de 2012

Um desabafo: A riqueza e beleza da missão jubilar!




Está para fazer um ano que fui convidado para integrar a comissão coordenadora da Missão Jubilar dos 75 anos da Diocese de Aveiro.
Permito-me e permitam algumas linhas, mesmo sem coordenação, acerca desta experiência que tem sido bela, rica mas, ao mesmo tempo, exigente.

Em primeiro lugar, sendo um "estrangeiro" desta diocese foi com surpresa e algum receio, reconheço, que recebi o convite... Que mais valia seria eu se nem conhecia bem as sedes dos arciprestados componentes desta diocese?... O que é certo é que, depois de rezar a decisão, lá fui, entrando no barco da Missão Jubilar.

Daí para cá, e especialmente a partir de Janeiro passado, depois de constituída a restante comissão, tem sido um corridinho, um verdadeiro corrupio... Reuniões em cima de reuniões, encontros em cima de encontros, ideias em cima de ideias... Estonteantes os périplos que já fiz pela diocese, de arciprestado em arciprestado, de paróquia em paróquia.

Com isto, fui eu que fiquei a ganhar! Conheci lugares que não conhecia. Conheci pessoas, tantas pessoas, que não conhecia. Tive oportunidade de sentir o desejo dos cristãos desta diocese em assumirem e se comprometeram mais e melhor na construção desta Igreja peregrina em Aveiro. Tive oportunidade de contactar com pessoas dispostas a ser Igreja com sentido de responsabilidade e de serviço!

Conheci pessoas fantásticas. Lembro-as e retenho algumas... Uma senhora em Vagos a chorar depois de se aperceber da missão e temer não ser capaz. E depois de uma palavra, a esperança, a confiança e o compromisso... Lembro um senhor em Ílhavo a dizer "é mesmo isto que eu precisava"... Lembro tantos e tantas, de todos os lados, a dizem "obrigado" pelo belo caminho a que se propõe esta MJ... São aos "molhos" os sinais e os indicadores das oportunidades que esta Missão Jubilar confere!

Lembro também pessoas da minha paróquia a dizerem-me já "obrigado padre, porque com esta missão já conheci pessoas que em muitos anos de vizinhança não conheci"...

Tem sido tudo cor de rosa? Nem pensar! Também há resistências. Muitas. Algumas, vindas de pessoas impensáveis. Mas também isso faz parte do caminho. E o segredo é transformar dificuldades em oportunidades!
Vai tudo correr como planeamos? Não sei, mas não tem que ser! Sei que o que se planeou não é fruto de uma "cabeça iluminada" mas súmula da reflexão alargada à diocese, serviços, paróquias, padres, religiosos, leigos, movimentos...

Sei e creio que esta hora que Deus dá a esta diocese de Aveiro não pode ser desperdiçada. De facto, há um tempo para tudo. Agora é tempo de Missão Jubilar. Vive esta hora! E viva esta hora!

Estamos em missão!


Pe. JAC

22 de outubro de 2012

Diário da Missão Jubilar. Uma abertura em festa!













Foi um domingo bonito o de ontem. Começou e terminou com arco íris. As belas cores da missão pintaram uma diocese reunida em volta do seu Bispo na sua Catedral. Foi bonito ver tantos rostos, tantas caras, novas e velhas, com rugas e sem rugas, a celebrar a alegria da fé e o compromisso na missão. Somos, agora mais que nunca, uma Igreja em estado de missão. Vive esta hora!

Deixo e partilho alguns excertos da homilia de D. António Francisco na abertura da Missão Jubilar na Sé de Aveiro


1.Jesus escolheu a sua terra (...) para iniciar o Ano de graça do Senhor.
Aquele momento, (...) foi para Jesus o dia sonhado pelo Pai, a hora pensada pelo Espirito que O ungiu e o tempo por Ele desejado para ser tempo novo e único, tempo de vida e de salvação da humanidade.
Esta é, a partir da igreja-mãe da Diocese, casa e escola da fé e da comunhão do Povo de Deus em Aveiro, verdadeira hora jubilar.
Daqui vão partir como mensageiros da profecia de Isaías, testemunhas das bem-aventuranças, discípulos de Jesus e missionários em Seu nome.

2. Do tempo vivido como Diocese, desde 1938, guardamos a memória abençoada, hoje feita profecia e missão (...).
A intuição sentida e a decisão firmada de convocar uma Missão Jubilar, por ocasião dos setenta e cinco anos da restauração da nossa Diocese, inspiram-se na certeza de que é o Espirito de Deus que convoca, acompanha e guia a Igreja, (...), e nos oferece horas com oportunidades únicas (...).
Guardei esta hora, desde o início do meu ministério em Aveiro, no silêncio do meu coração, para que ela chegasse, sem pressa nem precipitação, no momento e da forma por Deus escolhidos(...).
Coloquei, desde logo, a Missão no coração de Deus para que seja Ele a moldar o coração humano (...). Levei esta hora aos pés de Maria, a Mãe de Jesus e nossa Mãe, e do brilho do seu olhar, senti que nunca faltará à Missão Jubilar a ternura do seu coração e o dom do seu amor pela Igreja de Aveiro.
A Missão Jubilar é dom de Deus traduzido para todos nós em tesouro de fé a dar sentido e luz à vida de tantas pessoas. É farol de esperança (...) e âncora de caridade a dar firmeza aos pés vacilantes (...).

3."Vive esta hora", com sabor a tempo novo e a novo ardor, na terra que Deus nos deu (...) e no campo aberto e livre do coração humano e das novas realidades do mundo.
Hora de levantar as amarras deste Barco que é a Igreja, que queremos renovada na caridade, educadora da fé, Igreja orante, família de famílias, rosto de esperança para o mundo, para que saibamos colocar Deus nos (...) espaços humanos desertos, sem vida, sem fé, sem esperança e sem amor.
Hora para erguer e alargar a tenda de Deus, (...) nesta nova geografia da missão e neste tempo único da evangelização, uma tenda onde Deus envolva a nossa humanidade.
Hora de mensagem levada às crianças e aos jovens, que lhes fale (...) da alegria de acreditar e do testemunho feliz da vocação que se reflectem na beleza do nosso ministério, na diversidade dos carismas da vida consagrada e no amor das famílias.
Hora de oração, de celebração e de formação da fé, de vivência em comunidade cristã (...).

4.Vamos levar a cada família e deixar em cada casa, mês a mês, o eco da Palavra de Deus e da voz da Igreja, que abre a porta da fé e do coração e nos ensina o caminho da confiança, da proximidade, da relação fraterna e da ajuda solidária.
Vamos aprender de Jesus a revestirmo-nos desta identidade feliz que nos vem do baptismo e a vestirmos a alma desta pureza de vida que investe e faz a diferença, sempre que proclama e vive as bem-aventuranças.
Vamos fazer tudo para que, pela fé e pelas obras dos cristãos, brilhe, na nossa terra, «a alegria e o encanto do nosso encontro com Cristo» (Bento XVI).

5.Estamos em Missão. Trabalhemos, como se tudo dependesse do nosso ânimo, do nosso entusiasmo e da nossa entrega. Rezemos, porque a Deus devemos a inspiração, d’Ele esperamos a força e n’Ele reside a eficácia da Missão Jubilar, para que aqui nasça um imenso património de esperança e daqui se anteveja e antecipe este viver renovado da Igreja do futuro.

brevemente ecos aqui e aqui
Pe. JAC

20 de outubro de 2012

Diário da Missão Jubilar: Chegou a hora para Viver esta Hora! Hoje é o Dia!





A Igreja de Aveiro quer ser “rosto de esperança, vivendo em permanente abertura solidária ao mundo, crescendo na alegria da fidelidade a Jesus Cristo, organizando-se e renovando-se nas suas estruturas para melhor servir e intervir no meio humano e social em que vive”. A afirmação é de D. António Francisco, Bispo de Aveiro, e assinala os modos e a meta da Missão Jubilar (MJ), que tem início no próximo domingo, na Sé de Aveiro, para assinalar até dezembro de 2013 os 75 anos da restauração desta igreja particular.
A MJ pretende “mexer” com todos os que vivem nos 10 arciprestados (Murtosa, Estarreja, Albergaria-a-Velha, Sever do Vouga, Aveiro, Ílhavo, Vagos, Oliveira do Bairro, Águeda e Anadia), integrados em paróquias e movimentos cristãos – ou não. Na apresentação das comemorações, em junho passado, o bispo de Aveiro falava em “choque operativo”, em “pôr a Igreja diocesana em estado de missão”, enquanto o P.e Francisco Melo, vigário para a Pastoral Geral e coordenador da MJ, realçava que as iniciativas da missão, principalmente “gestos e atitudes”, hão de envolver cada cristão e as pessoas do seu ambiente, independentemente do grau de ligação à Igreja.

De porta em porta
De junho para cá, a preparação da MJ decorreu em todos os arciprestados com sessões alargadas de informação e encontros de formação para coordenadores paroquiais e “missionários”. Estes últimos são os que todos os meses levarão a todas as pessoas uma pequena brochura (“Missão 11”) com informações e ideias para viver cada dia 11 (ver perguntas e respostas na página 2), a começar já nos próximos dias, com o convite a colocar no exterior de cada casa o estandarte da MJ. “Não se trata só de entregar um papel na caixa do correio. Trata-se de bater porta a porta, passar uma e outra vez, falar, convidar, provocar. Isto não é muito habitual, porque não faz parte do nosso ADN católico, mas é o que pode fazer a diferença”, diz ao “Correio do Vouga” o P.e José António Carneiro, membro da comissão diocesana da MJ.

Início em festa
No próximo domingo, 21, dia mundial das missões, os cristãos são convidados a participar na abertura solene da MJ, na Sé de Aveiro, a partir das 14h30. A celebração começa às 15h30, mas antes disso, no adro da Sé, haverá muita música, com ranchos e fanfarras em atuações “mais ou menos espontâneas”, segundo explica Pedro Ventura, que também integra a equipa da MJ. Nas imediações da Sé de Aveiro o trânsito estará cortado e condicionado, de modo a circular-se a pé e sem perigo.
Depois da celebração, novamente no adro da Sé, o símbolo da MJ, um barco (concretamente o dóri, do tempo da pesca do bacalhau à linha), será repartido pelas 101 paróquias. Espera-se que nas grandes celebrações diocesanas cada paróquia volte a trazer a sua peça. O barco, já com novas cores (pode-se escrever nas peças e repintá-las), será refeito, mostrando a unidade e diversidade diocesana.
A este início da MJ deu-se o nome de “Génesis”, título do primeiro livro da Bíblia, significando “origem”. Sente-se que este dia é o início de um novo tempo, de uma nova hora na vida da nossa Igreja diocesana.


Os Números da MJ

Os números iniciais da Missão Jubilar já são expressivos.
Note-se que a diocese de Aveiro tem 101 paróquias.

408: Tarjas colocadas nas igrejas paroquiais e noutros edifícios da Igreja católica, por estes dias.
22 407: Estandartes encomendados com base nos pedidos paroquiais. Para pôr no exterior das casas de quem vive a MJ.

95 409: Folhas “Missão 11” que serão impressas em cada mês para entregar porta a porta antes de cada dia 11.

J.P.F.
fonte Correio do Vouga em 17/10/2012

Pe. JAC

Diário da Missão Jubilar. O verdadeiro diário em blog!


Diário da Missão Jubilar 24




Siga aqui o verdadeiro diário da missão!

http://diocese-aveiro.pt/diariodamissao/


Pe. JAC

16 de outubro de 2012

Diário da Missão Jubilar. Somos Barco!


Diário da Missão Jubilar 22



Somos «Barco» que se faz ao largo, sem medo e de amarras soltas. Somos «âncora» de horas firmes e «farol» de esperança para navegar em alto mar. Somos «luz» e «sal», à boa maneira do Evangelho de Jesus e utilizando a linguagem tão própria das gentes da Ria e do Mar. Somos peregrinos em busca de Deus e mensageiros das bem-aventuranças nas terras de Aveiro.

Pe. JAC

15 de outubro de 2012

Diário da Missão Jubilar. Boas notícias!





Diário da Missão Jubilar 21


Na internet, rádio e jornais
Na missa, nos avisos especiais:
Está a mesmo a chegar
A nossa Missão Jubilar!

É já no próximo Domingo...
Todos contamos contigo!
Alegre e motivado,
Confiante e empenhado...
Vem... Vive esta hora!



Pe. JAC

13 de outubro de 2012

Diário da Missão Jubilar. Sursum corda!


Diário da Missão Jubilar 20

Que nesta Missão Jubilar sejamos pessoas ricas dos dons de Deus... Pessoas livres, corações abertos e ao alto, capazes de caminhar sem receio, com a certeza que assim somos dignos deste sonho maior...

Vive esta hora!

Pe. JAC

A Vida é tão mais do que paisagem. Poema acerca do evangelho do XXVIII domingo comum





A Vida é tão mais do que paisagem...
é a totalidade duma viagem:
Não é só preciso partir e chegar,
é bom, no caminho, saber recomeçar.

O caminho que fazemos
não é tão grande quanto o que temos...
É aquilo que somos
que nos leva ao que alcançamos.

Nenhuma riqueza humana
conquista qualquer tesouro no céu...
Para chegar ao coração de Deus
só se requer a riqueza do Amor.

Sejamos livres para amar
sem medo de crescer,
sem medo de correr e de nos perder
para que em Deus nos possamos encontrar.


Pe. JAC

12 de outubro de 2012

Diário da Missão Jubilar. Sonhos altos!





Diário da Missão Jubilar 19

Já se ente no ar...
Voa alto como os sonhos,
Com as nuvens faz desenhos...
Voa no céu inteiro,
Faz sorrir todas as terras da Diocese de Aveiro...
É a nossa Missão Jubilar!



Esta é a hora!
Esta é a tua hora!





Pe. JAC

Diário da Missão Jubilar. As sombras da confiança!





Diário da Missão Jubilar 18


Às vezes, o tempo assusta...
Passa depressa e o sol parece nem ter tempo para brilhar...
A chuva já cai e chão fica escorregadio e alagado.
Sentimo-nos quase descalços, num exercício de perícia e equilíbrio...
Abrimos os braços para abraçar a confiança de que não estamos sós...
E eis que a luz do coração que procura Cristo, transforma a sombra na certeza da presença Daquele está sempre connosco.




Vem viver a festa connosco! 
Vive esta hora!




Pe. JAC

11 de outubro de 2012

Diário da Missão Jubilar. Aceitas uma carta?




Diário da Missão Jubilar 17

Viva!

Começo esta carta propositadamente de forma diferente de "olá."
Quero que seja especial por ser para ti e, assim, porque sei que és capaz, comecei logo com o convite e desafio.
Eu explico...
Quero convidar-te para a grande festa, onde tu és essencial! Chama-se Missão Jubilar e será a celebração dos 75 anos da restauração da Diocese de Aveiro.
Aposto que já ouviste falar...
Vai haver de tudo!!
Mas, confesso, preciso de ti...
Preciso da tua alegria de viver; do teu sorriso solto para os outros; dos teus gestos concretos, simples mas fortes pela dedicação; da tua entrega desinteressada e receber, apenas centrada na partilha e comunhão; da tua oração pensada e sentida de quem cresce na Fé; do teu sonho de ser mais e melhor Igreja... Preciso do teu coração.
Sei que contigo esta festa será Grande.
Conto contigo.
Vive esta hora!


Obrigado,
Vive



Pe. JAC

10 de outubro de 2012

Diário da Missão Jubilar. Escolher o essencial!




Diário da Missão Jubilar 16

Marta, Marta que andas atarefada... 
Maria escolheu a melhor parte, escolheu o essencial!



Essencial não é negar as dúvidas e os receios... É Acreditar mais além.
Essencial não é recusar a parar... É ser capaz de recomeçar sempre.
Essencial não é passar os dias... É crescer com cada dia.
Essencial não é sentir o coração cheio... É ter o coração aberto a acolher...
Essencial não é saber o objetivo da missão... É viver a missão como objetivo.
Essencial não é ser mais um... É todos sermos um.
Tu és essencial.



Pe. JAC

9 de outubro de 2012

Diário da Missão. Nenhuma missão é impossível


Diário da Missão Jubilar 15
Nenhuma missão é impossível,
nenhum obstáculo intransponível
ao coração aberto a Deus...,
a Cristo e a cada irmão
porque sempre há a Luz
que ilumina o caminho da missão.

A missão que Deus nos lança
é por demais motivo de esperança;
É evidência de forte certeza
de vida e indescritível beleza,
de ter Fé e de Acreditar
nesta bela e terna Missão Jubilar.

Pe. JAC

6 de outubro de 2012

Liberdade infinita do Amor. Poema para o XXVII domingo comum




Não há outro nome para o Amor.
Toda a definição é (im)perfeita,
qualquer aproximação incompleta...

Amor é tão grande como o tempo,
mas não acaba com os dias nem as horas...
Não é um contrato, muito menos contratempo
como o são as leis ocas e vazias.

Jesus Cristo, Senhor,
ensina-nos o Amor...
verdadeiro e indestrutível,
eterno e indivisível...
sentimento uno,
partilhado (en)canto em uníssono...

Amor é a expressão maior da esperança,
como faz cada criança,
mesmo (des)protegida de plena razão
entrega todo o seu coração,
à liberdade infinita do Amor.


Pe. JAC

4 de outubro de 2012

Diário da Missão Jubilar. Da Vocação à Missão – Amar a Deus é servir



 

Diário da Missão Jubilar 14

Sempre foi claro, como objetivo presente em cada ano, no espírito de todos nós e no horizonte de uma esperança fundada, a prioridade a dar à dinamização vocacional.

Coloco no centro das nossas intenções de oração e do nosso caminho de missão esta mesma prioridade pastoral que assumi desde a primeira hora, olhando o nosso Seminário e Pré-Seminário e as várias Comunidades Religiosas, Institutos e formas de consagração presentes na Diocese. Confio a Deus, com particular alegria e fundado júbilo, os seminaristas da nossa Diocese e todos os jovens que sentem o apelo do Senhor e se decidem a seguir o Mestre, com confiança e generosidade.

Espero que da Missão Jubilar surjam frutos abundantes de novas vocações (...)
 
A abrir este belo caminho da Missão, quero deixar uma palavra de particular incentivo e comunhão aos sacerdotes, dedicados, generosos e imprescindíveis colaboradores em toda a Missão. É com todos vós, irmãos sacerdotes, que quero caminhar em Missão Jubilar. (...)
Connosco estão os diáconos permanentes, a viverem a alegria do ministério ordenado a que foram chamados (...)

Temos a alegria de ter, em todos os Arciprestados, Comunidades Religiosas e é significativa a presença e a diversidade dos carismas de consagração secular. (...)
Somos uma Diocese jovem no tempo e na presença de milhares de jovens cristãos, desde a Universidade, às Escolas, às Famílias, às Comunidades e aos Movimentos, que sente este crescer da vida e da fé em tantos sinais de esperança e de dinamismo pastoral que à juventude se devem. Vós sois, em tempo de Missão Jubilar, mensageiros ativos da alegria da juventude e da firmeza da fé que vos habita.

As crianças de hoje são os herdeiros do amanhã e é também para eles e com eles, nas famílias, nas catequeses e nas escolas que queremos celebrar e viver a Missão Jubilar. No vosso encanto queremos ler o brilho do olhar de Deus sobre a nossa terra. Na vossa alegria aprenderemos o fascínio da Missão que tomareis nas mãos como um belo sonho de criança que vai comandar as vossas vidas para sempre.

Confio esta Missão ao desvelo, à oração e ao carinho dos doentes, dos idosos e de todos os que sofrem. Vós sois alavancas do mundo e convosco descobrimos valores preciosos que nos ajudam a dar sentido à vida e valor à missão.

Não esqueço aqueles que nesta hora difícil de crise económica e de precariedade de trabalho sentem mais provações e vivem a braços com situações de pobreza. Queremos caminhar com todos vós em Missão, que aqui se faz experiência de partilha e vivência mais sentida de fraternidade. Também aqui se cumpre o lema da nossa Diocese: Amar a Deus é servir.

(...)
 
Somos «Barco» que se faz ao largo, sem medo e de amarras soltas. Somos «âncora» de horas firmes e «farol» de esperança para navegar em alto mar. Somos «luz» e «sal», à boa maneira do Evangelho de Jesus e utilizando a linguagem tão própria das gentes da Ria e do Mar. Somos peregrinos em busca de Deus e mensageiros das bem-aventuranças nas terras de Aveiro.
 
da Mensagem de D. António Francisco
 
Pe. JAC 

3 de outubro de 2012

Diário da Missão Jubilar. Todos necessários, todos envolvidos.










Diário da Missão Jubilar 13

A Missão Jubilar, que nos propomos viver, radica e nasce do amor trinitário de Deus que nos ama, nos redime e nos santifica e que faz da Igreja sacramento visível, presente e atuante no tempo histórico da humanidade, sinal deste amor de vida, de salvação e de santidade que do Pai, pelo Filho e no Espírito Santo recebemos.
A Missão Jubilar destina-se a todos e conta com todos. Neste belo e bom caminho que queremos percorrer, todos somos necessários e todos nos devemos sentir envolvidos, abrindo o coração e a inteligência aos dons do Espírito, e tantos eles são, concedidos a cada um de nós para os colocarmos e multiplicarmos ao serviço do bem de todos.
A Missão Jubilar vai ser uma necessária escola de comunhão eclesial, onde se cultivam disposições para acolher dons e desenvolver atitudes que deem frutos abundantes do esforço constante e generoso de todos, rentabilizando o trabalho e o testemunho de cada um e otimizando o bem e o exemplo de cada comunidade.
Importa que nos deixemos guiar pelo Espírito de Deus para que a missão se cumpra, em cada tempo e lugar e sobretudo no coração de cada pessoa e de cada comunidade.
Bispos, presbíteros, diáconos, seminaristas, consagrados e leigos, todos somos convocados para, em comunhão e com dinamismo de missão, rezarmos, refletirmos, celebrarmos e levarmos a todas as pessoas, instâncias, instituições e realidades humanas, culturais e sociais da nossa Diocese este belo convite e esta afirmada alegria jubilar: «Vive esta Hora»!

Da Mensagem de D. António Francisco


Pe. JAC

2 de outubro de 2012

Diário da Missão Jubilar. Abrir-se ao mundo com ânimo evangelizador






Diário da Missão Jubilar 12

O mundo que Deus ama é o mundo em que vivemos e que somos chamados a evangelizar. O desafio da evangelização é o horizonte sempre presente na missão da Igreja.
A experiência sinodal feita ao longo deste quinquénio pela ampla participação e diálogo aberto de pessoas, serviços e instituições, pela proposta e resposta e pela comunhão sentida na missão, indica-nos a pedagogia mais adequada para o nosso agir pastoral. Os métodos dão-lhe consistência e viabilidade. As iniciativas proporcionam a oportunidade para implementar esta prática pastoral que garante o envolvimento de todos, porque todos somos convocados e necessários para a missão.
As iniciativas da Missão Jubilar estão marcadas por um singular dinamismo e visam envolver plenamente a realidade de que fazemos parte: a pessoa, a família, a paróquia, a instituição diocesana; situam-se em casa, na rua, nos templos, nos espaços públicos; revestem um apreciável estilo de comunicação; transmitem uma confiança alegre, uma certeza sólida, própria de quem sabe firmar os seus passos e quer afirmar e testemunhar a fé.
Inspiram-nos neste caminho jubilar o gesto profético e a consciência evangelizadora do Arcebispo João Batista Montini, futuro Papa Paulo VI, ao propor a Missão para a sua Diocese de Milão, e o desassombro de João Paulo II ao querer transpor o limiar do novo milénio com um Jubileu que significasse para a Igreja uma abençoada oportunidade de renovação e um novo impulso dado à evangelização e ao diálogo com a cultura contemporânea.
A mensagem jubilar pretende impregnar de alegria e de fé tudo quanto se faça e envolver todos os cristãos fazendo-a ecoar na opinião pública, dando ao mundo uma imagem bela e atraente da Igreja. Estas dimensões da nossa ação constituem o horizonte em que nos movemos e dão realismo à missão em que estamos empenhados.
Uma atenção especial é devida aos «mensageiros» pelo trabalho que lhes é pedido. São de algum modo a missão em movimento, o rosto da esperança que nos anima, a proximidade familiar que nos irmana.
Todavia, numa Igreja em estado de missão, não há propriamente agentes e destinatários simetricamente definidos. Todos somos destinatários, protagonistas e agentes da missão.

Da mensagem de D. António Francisco
Pe. JAC

[A propósito da solenidade de Cristo Rei]

  “Talvez eu não me tenha explicado bem. Ou não entendestes.” Não penseis no futuro. No último dia já estará tudo decidido. Tudo se joga nes...