27 de fevereiro de 2013

Rezo por ti! Obrigado, meu irmão!






Rezo por ti
Porque rezaste por nós.
Rezo por ti
Porque rezaste connosco.
Rezo por ti
Porque continuas a rezar
Connosco e por nós.
Rezo por ti,
Santidade Bento XVI,
Bispo emérito de Roma
Ou Papa emérito...
E não importa nada o nome
Quando todos somos irmãos.
Rezo por ti
Porque estiveste connosco
A dar-nos Deus,
O Senhor Jesus que tanto amas
E que não abandona ninguém.
Rezo por ti
Porque não foges da Cruz,
Não desces da Cruz
Mas, mais intimamente ligado a ela e a Ele
Estás connosco,
Naquela solidão acompanhada
E iluminada do Alto.
Rezo por ti, agradecido a ti,
Meu irmão em Cristo, Josef Ratzinger,
Por seres como eu, como nós,
Filho muito amado de Deus.

Pe. JAC

23 de fevereiro de 2013

No Tabor. Poema no segundo domingo da Quaresma







Sobem convidados pelo Mestre
Para o monte onde se vai rezar.
Eis que muda o aspecto e a veste
E não entendem o que se está a passar.

Mais convidados aparecem
Naquela experiência transcendente
Moisés e Elias também merecem
Entrar na luz forte e refulgente.

Como é bom e belo aquele momento!
O desejo é eternizar o tempo
E Pedro já não quer dali sair...

Aquele rosto de Jesus transfigurado
O Filho dilecto muito amado
Dito pela voz do céu que se faz ouvir.


Pe. JAC

20 de fevereiro de 2013

Os profetas estão em crise!?





O tempo que vivemos não se afigura fácil e luminoso. Austeridade, crise, redução, cortes, miséria, fome, dependência, exclusão, desemprego ... tudo palavras tão banais nos nossos olhos, ouvidos e lábios e que a comunicação social também faz o favor de nos lembrar a cada dia e a cada hora... E parece que tudo nos faz andar mais com o "credo" na boca. Até quando o Papa entende (com possibilidade de o fazer) não ter condições para continuar a apascentar o rebanho do Senhor com a força e a energia que necessita o Ministério de Pedro.

Profetas da desgraça ou da graça?
No meio de tanto desencanto, generalizado e globalizado, tardam profetas para este tempo. Abundam os profetas da desgraça, críticos e fazedores de opinião, mas faltam homens e mulheres, novos e velhos, que semeiem no coração dorido das gentes sementes de esperança que reconstrua a confiança e encoraje a viver o presente como princípio de um novo amanhã. Proliferam profetas da desgraça e faltam profetas da graça. É verdade que cada desgraça traz, em si mesma, uma graça. Mas nós somos sempre tão negativistas, tão fatalistas, e não aproveitamos as oportunidades que o próprio momento de crise nos concede.
Mesmo entre nós, cristãos. Mesmo em Igreja. Somos tão ágeis e tão prontos a buscar causas da crise, não só da económica e financeira, como também da "crise da Igreja". Apontamos, de pronto, o dedo aos outros, achamos que a culpa está sempre de outro lado...

Tempo oportuno
É verdade que não vivemos fora da realidade, que é preciso olhá-la e conhecê-la e denunciá-la, sempre que necessário. Mas até disso já vamos estando "fartos", com tantos analistas, especialistas, comentadores... Precisamos quem nos aqueça o coração, no meio do frio da noite que atravessamos. Sinto que, em cima de tantas crises, também os profetas estão em crise.
Mas... bela oportunidade acontece pela Quaresma que nos vem, como dom e presente, em cada ano, para sermos mais profetas da graça. Já os há, com certeza, aqueles que em cada dia são desafio à coerência, à entrega, ao serviço, ao perdão, ao diálogo, à escuta... São todos esses que aceitam fazer a diferença por amor e por aquilo (direi melhor Aquele) que acreditam. São todos os que fazem mais do que aquilo que dizem.

Jeremias e Ratzinger
De facto, não há idade mínima nem máxima para se ser profeta. Aprendamos do "novo" Jeremias, a ver o belo a despontar mesmo no meio dos escombros. Saibamos ver florir a primavera em cada inverno. Aprendamos também do "velho" Ratzinger, o ainda Papa Bento XVI, no inesperado anúncio da resignação ao Ministério Petrino. A humildade, a entrega, a coerência, a verticalidade, a espiritualidade de um homem chamado por Deus a guiar e a apascentar o rebanho do Senhor. Um profeta que se dedicará, depois, à oração, em clausura, para que haja mais profetas da graça na Igreja de Cristo.
Nesta Quaresma tu também podes ser profeta! E não precisas de fazer nada de extraordinário. Basta que faças do bem e do belo a normalidade da tua vida. E a graça acontecerá! E será novo o amanhã, vivido em cada presente e em cada hora. Vive esta hora!

José António Carneiro. Padre e vigário paroquial da Glória, in Correio do Vouga, edição de 20 de fevereiro, p. 23




Pe. JAC

16 de fevereiro de 2013

Tu renuncias? Poema no I Domingo da Quaresma





Renúncia!
Sim! Eu renuncio...
Eis o plano e a palavra da Quaresma.
Eis o caminho para a minha Quaresma.

Jesus dá o mote, desde o princípio,
No deserto, ante a tentação
Diante do tentador...
Dá-nos o exemplo
Para fazer de Deus, em todo o tempo,
A prioridade maior,
Primazia à Palavra do Senhor!

Sim! Renunciar!
O Santo Padre também dá exemplo!
E cumpre plenamente o dito anterior:
"Sou humilde servo!"
"Sou um pobre trabalhador da vinha do Senhor".

Sim! Esta Quaresma é tempo de renunciar!
Não é fugir ou evadir-se,
Escapar ou deixar...
É em tudo confiar no Deus que é Amor

Renunciar à riqueza material,
Ao poder vazio de sentido...
Renunciar ao espectacular atractivo,
À razão só racional.
Ser rico de sentimento
E à Palavra dar todo o assentimento.

Renunciar é mais que palavra de ordem,
É a inteireza da mensagem.
Arrisca renunciar
E conseguirás ao Amor chegar

E tu?
A que renuncias na tua Quaresma?

(Um "poema" sem o ser bem! Mas é o que sinto, olhando para estes acontecimentos e para este tempo quaresmal e para o evangelho deste domingo). Um abençoado domingo para todos!


Pe. JAC

12 de fevereiro de 2013

Bento XVI resigna ao Ministério Petrino e dedica-se à oração

Caríssimos Irmãos,

convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idóneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste acto, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.

Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus.

Vaticano, 10 de Fevereiro de 2013.

BENEDICTUS PP XVI





Pe. JAC

(A)Larga o teu coração ao largo. Poema no V domingo comum




Na beira do grande lago
Surge directo e incisivo,
De Jesus vem um aviso
Para se lançar ao largo.

Não temas e faz-te ao mar...
É Jesus Quem desafia.
Não importa a noite que passou,
Hoje é um novo dia...

(A)Larga o teu coração ao largo
E vais ver que aquilo que não se pescou
Vais, com amor, saber pescar...

Deixa a terra firme,
Faz que a tua Fé se afirme,
No rebentar da ondulação,
No íntimo do teu coração.

Faz-te ao largo, faz-te ao mar...
Arrisca seguir Jesus,
Sê reflexo da sua luz
Conjugando o verbo amar!


Pe. JAC

6 de fevereiro de 2013

Apresentação do Livro "(Re)Versos À Luz Do Amor Poesias de um Padre"

Foi no passado dia 2 de Fevereiro, no Centro Paroquial da Glória-Sé, que decorreu a apresentação do meu segundo livro de poesia. Partilho com todos as palavras proferidas pelo Bispo de Aveiro, D. António Francisco, que também assina o prefácio do livro. Agradeço a todos quantos possibilitaram um pedaço de tarde feliz. Publicarei depois a palavra que disse nessa tarde.




1.Começo com uma palavra de saudação dirigida a todos (e são muitos) quantos aqui se quiseram reunir nesta tarde para este momento de apresentação do Livro (Re) Versos à Luz do Amor – Poesias de um Padre.
Quero saudar todos quantos já leram este Livro e quantos aqui vieram porque o querem ler e saborear.
Um Livro quando escrito e publicado, deixa de ser propriedade de quem o escreve para ser pertença de todos os que o lêem e passa a fazer parte do património comum da cultura de uma Comunidade.
Celebramos hoje, em Igreja, e na nossa Diocese o Dia dos Consagrados. Quero deixar aqui o testemunho da minha homenagem a todos os consagrados (as) da nossa Diocese e a minha gratidão por tão numerosa presença aqui neste momento.
O testemunho da vida dada dos sacerdotes e dos consagrados é, sem dúvida alguma, bela forma de sentirmos que Deus continua a chamar e deixa-nos maior certeza para compreendermos quanto a vida e as palavras ditas em versos de hoje anunciam tempos novos para o futuro da Igreja.

2.Os poemas do livro (Re)Versos à Luz do Amor, do Padre José António Ribeiro de Lima Carneiro, estão inscritos no chão concreto onde a vida se diz e se faz, em passos dados ao longo do caminho.
Passos dados sem medo. Dados com sentido, em jeito de peregrino, de eterno caminhante e permanente caminheiro, na saboreada experiência de quem sabe que «o caminho se faz caminhando».
O autor conhece o rumo e a meta e o poeta, quando escreve, pressente o horizonte e anuncia o sentido do caminho. O autor sente a alegria de caminhar e a firmeza dos passos dados, mesmo com ventos atribulados e em horas de tempestade. Sabe-se envolvido, desde o berço, pelos afagos e desvelos de Deus: «mistério distante e próximo, silencioso e profundo, feito de ternura e de fidelidade».

3.Quero agradecer ao Padre José António este Livro. Este Livro nasce da sua vida e da sua missão na nossa e sua Diocese, a partir da primeira missão que lhe confiei, em Águeda.
Esse foi o seu primeiro chão, o seu primeiro espaço de missão. Aí encontrou pessoas e descobriu comunidades com quem foi chamado a construir o reino de Deus e a edificar a Igreja. Assim o fez com a diligência apostólica que lhe conhecemos e com o dinamismo da alegria pastoral que lhe reconhecemos.
Sem esta terra e sem estas gentes, este Livro não teria surgido. Este Livro é de Águeda e da Unidade Pastoral, que aí se desenvolve e se desdobra por nove paróquias e tantas outras comunidades humanas e cristãs. É, por isso mesmo, de Aveiro e de toda a Diocese, também, o mérito deste Livro.

4.Para o sacerdote, o oceano imenso da missão nunca é chão sereno nem mar calmo. É desafio a ver outras margens e convite ao desapego de passageiras e tranquilas seguranças.
Em Jesus, o Mestre e Senhor, o sacerdote descobre a voz igual e firme que Pedro ouviu noutros mares e sente como ele o braço seguro de Deus, feito âncora a que nesse porto de abrigo se prendeu para sempre. E é seu, também, o mesmo encanto pelo Evangelho que aí começou para Pedro, com o fascínio da missão que nunca mais perdeu. Aí, também, o sacerdote encontra o guia e o mestre, a bússola e o farol, a esperança e a alegria a dar cor e sentido a estes poemas de vida.
É no chamamento de Jesus que melhor se percebe e sente a brisa divina que envolve o mistério da vocação, que percorre o mundo, que dá beleza a cada lugar e valor a cada coisa e que sussurra de mansinho com doce ternura aos ouvidos do coração, versos de amor do nosso Deus.
Os primeiros discípulos, habituados às lides do trabalho diário em ritmos cíclicos, entre as suaves marés do lago, tiveram as naturais dificuldades ao deixarem terra e redes para sonharem sonhos de Deus e para olharem horizontes desconhecidos a que a força do Espírito os haveria de conduzir.
É assim, também, connosco os sacerdotes, a partir desse momento inicial da vocação em que cada sacerdote ousa seguir Jesus para margens novas e inesperadas da vida e da missão e levanta os olhos para «a Cruz Alta donde se desprende o segredo maior da salvação».
No Crucificado vemos impressos, em sulcos cavados no rosto inocente de Jesus, os traços sofridos da nossa humana fraqueza, com as marcas de actos não pensados. Mas dali irradia, para quem crê, a beleza do Ressuscitado que nos eleva o coração em abraço redentor e nos conduz por caminhos novos de discípulos seus.

5. De Águeda, o Padre José António veio para Aveiro, trabalhar nesta Paróquia da Glória. Foi generoso e imediato o seu sim, quando lhe confiei esta nova missão. Compreendemos, por isso, que queira oferecer a esta paróquia o dom deste livro, fazendo reverter para a vida da Comunidade que agora serve os proveitos da sua venda. Bem - haja por mais este gesto de generosidade.
Nestes versos escritos e sentidos está presente a bela linguagem da generosidade de tudo o que dá significado e encanto à missão, que ao sacerdote é pedida e confiada.
E aí nos encontramos todos, remadores e mareantes, neste oceano imenso da vida. Somos distribuidores generosos do amor divino e multiplicadores da abundância do perdão nos corações humanos magoados pela dor e feridos pelo pecado. Somos chamados a renascer diariamente pela graça do Redentor e a dar tempo e lugar à conversão pessoal e à transformação do mundo.
E a paróquia da Glória, sedeada a partir nesta Sé de Aveiro, Igreja Mãe da Diocese, é disso expressão significativa e exemplar. Que o digam as celebrações de toda a Comunidade diocesana que aqui converge em tantos momentos da nossa vida como Diocese, como aconteceu de forma tão bela e expressiva no passado dia 21 de Outubro, no início da Missão Jubilar! Que no-lo recordem todos quantos diariamente aqui acorrem em busca de paz e de perdão, encontrados na celebração do sacramento da reconciliação, aqui diariamente celebrado! Que no-lo revele a Missão Jubilar no seu tão plurifacetado dinamismo mobilizador que desde sempre encontrou no Padre José António um incansável obreiro!

6.Cada sacerdote sabe, no belo dizer destes versos, que: «Só por Cristo eu vou certo/ só com Ele ando perto/ só em Cristo estou aberto/ a ser mais e melhor e a não parar!»
Neste caminhar em busca contínua da santidade, o Padre José António sente a presença atenta e solícita, com desvelos de carinho e olhares de ternura, da Mãe de Deus e nossa Mãe que invoca, com afável devoção, como Senhora de Fátima, e Quem dá o título de Senhora do Mundo.
Não é, por isso, indiferente que por sua vontade expressa, o Padre José António tenha escolhido este dia da Apresentação do Senhor no templo para dele fazer dia da apresentação pública e oficial do seu Livro.
Ele sabe que no coração da Mãe de Deus e nossa Mãe se inspiram os melhores poemas e se decidem com firmeza os horizontes mais felizes da vida.

7. Deus deu ao Padre José António Carneiro o talento e a arte para dizer em palavra e escrever em texto aquilo que flui belo e espontâneo dos seus sentimentos e do seu pensamento.

Agradeço-lhe, em nome de todos nós, juntamente com este seu novo Livro, a disponibilidade para o exercício do ministério sacerdotal nestas Terras de Aveiro assim como a alegria da comunhão no presbitério, a paixão pela causa do Evangelho e este jeito feliz e irmão de ser e de viver entre nós.

Com esta palavra aqui dita, com renovada amizade e acrescida alegria, coloco nas vossas mãos este Livro onde se proclama a alegria da fé e se afirma a beleza do ministério dos sacerdotes em versos e (re)versos de vidas totalmente dadas a Deus para o serviço da Igreja.

Nesta palavra de parabéns ao Padre José António, quero testemunhar a minha comunhão fraterna com todos os sacerdotes que vivem e trabalham ao serviço desta Igreja de Aveiro e a minha gratidão pelo belo testemunho e dedicada generosidade que de todos recebemos.

Aveiro, 2 de Fevereiro de 2013
António Francisco dos Santos, Bispo de Aveiro


Pe. JAC

2 de fevereiro de 2013

Alarga o espaço do teu coração. Poema no IV domingo comum




Estava Jesus em Nazaré,
a ler o livro do profeta Isaías,
apresentando-se a todos como Messias.
Mas, na Sua terra natal,
ninguém entendeu como Ele era "especial"...
Esperavam espectáculos e milagres
Em vez da libertação dos oprimidos e dos pobres.

Para matar, expulsaram da cidade
Jesus nazareno, humano e divino;
Mas Ele seguiu o caminho da verdade
porque o Evangelho sempre segue o seu caminho.

Diante da Palavra no meio de nós,
a Boa Nova em Pessoa,
não esperes qualquer milagre extraordinário;
Alarga o espaço do teu coração,
e abre-te ao dom mais extraordinário:
A Palavra que nos vem por Jesus
não tem limites, nem fronteiras,
impele a re-inventar maneiras
de assumir e viver esta hora
como caminho que ao Céu conduz!


Pe. JAC

Eterno Hoje. Poema no III domingo comum




Na sinagoga de Nazaré
Jesus mostra-se como é:
Lê o texto do profeta Isaías
Revela-se como Messias
E em Seus conterrâneos aviva a fé.

A vetusta profecia
aplicada a Si mesmo
cumpre tudo quando foi dito,
No tempo antigo.

Em Nazaré, Jesus dá ao tempo intemporalidade...
Dota o Amor de eternidade.
Do passado faz presente,
Do Hoje, o eternamente.

Ainda Hoje, Jesus cumpre a missão:
A boa nova anunciar,
A todos servir, libertar e curar,
Dar vida e ofertar salvação.

Estejam os nossos olhos fixos em Jesus
E o coração, pelo Dele, sintonizado.


Pe. JAC

[A propósito da solenidade de Cristo Rei]

  “Talvez eu não me tenha explicado bem. Ou não entendestes.” Não penseis no futuro. No último dia já estará tudo decidido. Tudo se joga nes...