27 de abril de 2014

Feliz sem ver! Segundo domingo da Páscoa




Jesus que morreu
e agora vive eternamente
fez-se presente
para que tenhamos paz
e o nosso coração seja capaz
de amar e iluminar!

É Jesus que nos mostra o encanto
da força do Espírito Santo
que dum sopro em nós se instala
e mesmo sem pedir desinstala
de viver passivamente.

Porque a Fé é assim,
um dom sempre novo,
com princípio mas sem fim
que faz crer sem ver,
ser feliz sem tudo perceber,
só por amar!

Porque bem que posso
saber cada vez menos
e acreditar cada vez mais!


Pe. JAC

19 de abril de 2014

É Páscoa!




É Páscoa!
Respira a aragem fresca
do sepulcro aberto e não vazio
e não te deixes matar de frio!

É Páscoa!
Contempla os sinais
pascais e vitais,
que te levam à passagem,
sem paragem,
à outra margem,
da vida nova.

É Páscoa!
Aquece o teu coração
no fogo da Palavra,
no sol radioso que se ergue,
ou na brasa acesa da praia.

É Páscoa!
Canta alto a alegria
da manhã do novo dia,
o Primeiro,
do qual sai vivo e inteiro,
Quem inteiro se dá e vive
por ti e por mim, até ao fim!





Pe. JAC

12 de abril de 2014

Morrer de Amor! Poema no Domingo de Ramos

(foto tirada em Colónia, Alemanha)

Jesus assume a sua missão no mundo:
ensina o sentido mais profundo,
Da Vida que nasce da Páscoa,
Da Paixão que é só Sua
Para que a façamos nossa.

Preso à Cruz do Amor
Deu à Vida todo o esplendor
Oferecendo-Se, inteiro, na Cruz,
Ofusca a morte com a eternidade da Luz.

Cada gesto, cada palavra de Jesus 
Banhada do excesso do dom
Absorve e dissolve o nosso sombrio tom
Do pecado e da morte.

A Cruz é o lugar onde Deus se torna amante
porque morrer de amor é coisa de Deus!

Por ti, por mim, por nós, Jesus morreu!
Por ti, por mim, por nós, Jesus vive!

Em ti, em mim, em nós!

Pe. JAC 

6 de abril de 2014

Poemas no V domingo da Quaresma




Trato de amizade!

Livres dos túmulos da nossa morte,
Erguidos sob a voz que grita forte,
Todas as pedras estremecem
E todos os dias são vãos...

A dança da vida que irrompe
É mais bela que a dança da morte.
É vida presente em abundância,
Eternidade já aqui na terra!

Assim queiras tu viver aquela morte
Que por Cristo Vivente se configura
Em torrente de vida abundante.
E erguido do sono mortal,
Vivo e em liberdade,
Agradeças ao Autor da Vida
O trato da sincera amizade.


Atreve-te a viver

Não há razão que faça entender
O que o precisa sentir o coração...
É preciso pulsar o Amor e crer
No divino milagre da ressurreição.

Choravam a morte de Lázaro
Quando Jesus apareceu
Para ser cura, Vida e amparo,
Para ressuscitar aquele que morreu.

Atreve-te a ser desafiado,
Pelo Filho muito amado.
Aceita viver eternamente
Sendo pobre e simplesmente crente
Naquele que é a Vida e a ressurreição
Naquele que oferece com Amor a salvação.



Pe. JAC

[A propósito da solenidade de Cristo Rei]

  “Talvez eu não me tenha explicado bem. Ou não entendestes.” Não penseis no futuro. No último dia já estará tudo decidido. Tudo se joga nes...